Será que todos aqueles cientistas estão errados? A ciência não é determinada através do voto da maioria!

por Gordon Howard

(Traduzido do inglês para o português de Portugal.) Quando um criacionista sugere para a pessoa comum que a evolução [o gradualismo aleatório a gerar toda a biocomplexidade] não é cientificamente viável, a resposta comum é: “De que forma é que todos aqueles cientistas podem estar errados?”
Isto é perfeitamente compreensível visto que os livros populares, as revistas, os programas de televisão, os filmes, e até as conversas comuns, parecem confirmar de modo constante que o big bang, a origem natural da vida a partir do lodo primordial, e a evolução dos seres vivos a partir dos organismos originais, são posições aceites por todos os cientistas. Acredita-se que as únicas pessoas que colocam em causa estas coisas são os fanáticos religiosos ou os cientificamente iletrados.
Portanto, fica a pergunta: será que “todos aqueles cientistas” podem estar errados? A História claramente diz que sim, eles podem estar errados.
Note-se que, sem dados extraídos de experiências, ou sem tentativas de se falsificar uma teoria científica através das observações dos antagonistas ou através de teorias alternativas, as ideias dum cientista podem mesmo assim ser fortemente distorcidas pelos seu viés filosófico. (1) Isto é particularmente verídico na interpretação das “evidências” e não na observação actual do fenómeno, e aplica-se de modo particular às teorias em torno de eventos históricos tais como o conceito da evolução.
De facto, como iremos ver, não é apenas um mas sim um corpo imenso de cientistas que pode olhar para o mundo através dum paradigma que está errado nas suas bases. Isto é porque o cientista é como outra pessoa qualquer que pode ter uma crença forte em algo mesmo quando se depara perante evidências contraditórias. (2)
Exemplo: Astronomia
Talvez os exemplos mais conhecido de cientistas que “nadaram contra a maré” sejam os deGalileu e de Nicolau Copérnico. A “maioria dos cientistas”, que eram seus conteporâneos, acreditavam que a Terra era o centro do universo, e que todos os corpos celestiais giravam à volta dela. Tal como acontece com os cientistas modernos e com a teoria da evolução, a sua crença tinha como base um conceito filosofíco, e não as observações. E eles estavam errados.
A famosa “luta” de Galileu com a igreja não estava relacionada com a Bíblia, mas sim com líderes religiosos da época (que seguiam o que os cientistas da altura qualificavam de “verdade científica”) e também com a comunidade científica como um todo. (3)
Os cientistas da altura mantinham esta crença embora observações contínuas e cálculos contínuos revelassem que tinha que existir uma falha na ideia universalmente aceite de “epicíclos” (corpos celestes que se moviam em círculos dentro de outros círculos). Demorou muito tempo, e foi necessária a publicação de muitas evidências observacionais provenientes dos recém-criados telescópios, para que a comunidade científica começasse a aceitar que eles haviam acreditado num sistema defeituoso: a Terra não era o centro rotacional absoluto dos corpos celestes.
Observações adicionais provenientes de telescópios melhorados colocou um ponto final noutra crença também universalmente aceite durante essa altura: de que os corpos celestes eram esferas perfeitas que se moviam-se em círculos perfeitos. Foram observadas irregularidades na lua, indicando que não era uma esfera perfeita. Alarme! A órbita da Terra em redor do sol era uma elipse. Mais horror! “Todos aqueles cientistas” estavam errados e a base da sua visão do universo era falsa.
Os cientistas actuais dizem-nos que o nosso universo surgiu do nada, e por nenhum outro motivo que não o big bang. Será que é possível que todos estes cientistas também tenham uma visão errada do nosso universo, bem como da sua origem?
Exemplo: Química.
Durante o final do século 17 e durante o século 18, o “flogisto” era usado para explicar a forma como as substâncias se queimavam e se enferrujavam. Era acreditado (pela “maioria dos cientistas”) que ele [o flogisto] era uma substância contida em material combustível, e que a mesma era libertada quando os objectos entravam em combustão.
LavoisierFoi preciso o trabalho persistente de vários cientistas de renome da altura, incluindo Antoine-Laurent de Lavoisier, para demonstrar que a combustão era uma reacção química, normalmente envolvendo o oxigénio. As substâncias que ardiam ficavam normalmente mais pesadas devido ao oxigénio acrescido, e não mais leves devido à perda de flogisto. A maioria [dos cientistas] estava errada. (4)
Mais tarde, Lavoisier foi executado durante o fanaticamente anti-Cristão “reino do terror” que ocorreu na França. Diz-se que o juiz que o sentenciou afirmou:
A República não precisa nem de cientistas e nem de químicos.
Hoje em dia, a maior parte dos cientistas acredita que os químicos básicos da vida (tais como as proteínas) se organizaram a eles mesmos, posição que se encontra em oposição às probabilidades químicas experimentalmente estabelecidas. Será que existe a possibilidade dos cientistas actuais também estarem errados?
A alquimia (5) é a ideia de que os metais básicos (tais como o cobre) podem ser transformados em ouro. Este conceito persistiu durante centenas de anos, e embora as experiências que giraram em torno deste conceito tenham levado à descoberta de substâncias químicas interessantes, as experiências levadas a cabo de forma correcta provaram que isto é impossível (através de métodos químicos).
Muito mais dinheiro e tempo (e disponibilidade profissional) foi desperdiçado na investigação desta ideia científica errónea – ideia essa que impediu muitos de analisar possibilidades mais úteis. Será possível que os cientistas que buscam o fenómeno natural capaz de causar a origem da vida estão também a desperdiçar o seu tempo e as suas energias num exercício futil?
Exemplo: Medicina
Que as ideias erradas podem persistir pervasivamente durante centenas de anos é algo feito notório quando ficamos a saber da teoria do “humores” (6), cujo conceito básico remonta aos tempos de Aristóteles (384–322 A.C.), mas que foi clarificado e popularizado pelo famoso médico Hipócrates (de quem provém o código de práctica que incorpora o “Juramento de Hipócrates” tradicionalmente dito pelos médicos no princípio da sua práctica profissional).
O conceito em torno da teoria é o de que os corpos tem quatro tipos básicos de fluidos: bílis (Grego: chole), fleuma, bílis negra (Grego: melanchole), e sangue (Latim: sanguis). Era suposto isto corresponder aos quatro temperamentos tradicionais: colérico, fleumático, melancólico e sanguinário. Segundo a teoria, estes quatro têm que ser mantidos em equílbrio como forma de se ter boa saúde.
Na maior parte dos casos, o tratamento recomendado para o desequilíbrio era a dieta e o exercício, mas por vezes eram administrados laxantes e enemas como forma de purgar do corpo o “humor” indesejado. Semelhantemente, se alguém tinha febre, acreditava-se que era devido a um excesso de sangue, e como tal, a cura era o “sangramento” do paciente (normalmente através do uso de sanguessugas) num processo que tinha o nome de “sangria”.
Claro que esta “cura” era frequentemente pior que a doença. Mas mesmo assim, os médicos persistiram com a mesma metodologia através da Idade Média porque ninguém se encontrava preparado para colocar em dúvida Galeano, o médico, escritor e filósofo do primeiro século que publicitou esta ideia nos seus escritos populares e autoritários.
Apesar do exemplo de Galeano, e do ensino da observação e da experimentação, bem como das evidências acumuladas de que havia algo de errado, esta foi uma práctica comum até ao final do século 19. E mais uma vez, eles estavam errados.
Tudo o que eles defendiam em relação à causa da doença estava errado, e a propagação deste erro ocorreu  porque eles acreditavam nas teorias de outros cientistas sem as colocar em causa. Isto é parecido ao que ocorre nos dias de hoje, onde muitos cientistas acreditam na teoria da evolução apenas e só porque os cientistas que eles consideram fiáveis acreditam na teoria da evolução.
Exemplo: Biologia.
De onde é que se originam os vermes? Será que as baratas, os ratos e as larvas pura e simplesmente “aparecem” dos vegetais em decomposição e dos resíduos de origem animal, ou até mesmo das rochas? Durante muito tempo acreditava-se que sim, até mesmo por parte de pensadores famosos tais como Aristóteles (4º século antes de Cristo).
Esta ideia tinha o nome de “geração espontânea” e foi tida como um facto até meados do século 19. (7) Foi preciso que o cientista criacionista Louis Pasteur (1822–1895) provasse que a vida provém da vida (num processo com o nome de “biogénese”) para que ficasse claro que todas as pessoas que acreditavam na geração espontânea estavam erradas.
Hoje em dia, e apesar das evidências de Pasteur e das observações contínuas, muitos cientistas ainda acreditam na abiogénese (que a vida pode surgir de químicos sem vida). Os evolucionistas chamam a este processo de “mistério” visto que o mesmo encontra-se em oposição à química. Mas mesmo assim, eles acreditam nele. Porquê?
A ciência não é determinada através do voto da maioria
Na verdade, o motivo maior que leva os cientistas a acreditar na teoria da evolução é o facto da maioria dos cientistas acreditar na teoria da evolução. Isto é um tipo de “viés de confirmação”: o alegado consenso científico surgiu através da contagem de cabeças, cabeças essas que por sua vez chegaram às suas conclusões através duma contagem de outras cabeças.
Se a maior parte destes cientistas fosse alvo dum questionamento onde lhes era pedido que disponibilizassem algum tipo de evidência, muito provavelemente eles iriam dar respostas fracas provenientes de fora da sua área técnica. Por exemplo, uma das maiores autoridades no que toca aos fósseis de áves – e um crítico acérrimo do dogma evolutivo dinossauro-evoluindo-para-pássaro – é o Dr Alan Feduccia, Professor Emérito na Universidade da Carolina do Norte. Ele continua a ser um evolucionista, mas quando desafiado, a sua maior “prova” da evolução é milho que passa a ser…..milho! (8)
Tal como disse Michael Crichton (1942–2008), famoso autor que havia tido uma carreira prévia na área da medicina e da ciência:
Michael_CrichtonDeixem-me deixar as coisas bem claras: o trabalho científico de maneira alguma está relacionado com o consenso. O consenso é área da política. A ciência, pelo contrário, só precisa dum pesquisador que tem a razão do seu lado, o que significa que ele ou ela tem resultados que podem ser verificados referenciado no mundo real.
Na ciência, o consenso é irrelevante. O que é relevante é a existência de resultados que podem ser duplicados. Os maiores cientistas da História são cientistas de renome precisamente porque eles foram para além do que era aceite pelo consenso.
Não existe tal coisa com o nome de ciência consensual. Se é consensual, não é ciência. Se é ciência, não é consensual. (9)
Mesmo assim, tal como os defensores dos epicíclos, dos flogistos, dos humores, e da geração espontânea, muitos cientistas actuais acreditam na teoria da evolução. Será que todos estes cientistas podem estar errados? A Hístória revela que “sim”. Evidências acumuladas provenientes da genética, da biologia molecular, da teoria da informação, dacosmologia, e de outras áreas, revelam que sim, todos estes cientistas estão errados.
Estes cientistas acreditam no paradigma dominante – o naturalismo – apesar das evidências contra esta filosofia. Eles não querem confrontar a ideia dum Criador, e, tal como no passado, a avaliação honesta das evidências da ciência operacional irá demonstrar que eles estão errados; o Criador será Vindicado. (Romanos 1:18–22).
Referências e notas:
1. Sarfati, J., Refuting Evolution, ch. 1, 4th ed., Creation Book Publishers, 2008; creation.com/refutingch1.
2. Walker, T., Challenging dogmas: Correcting wrong ideas, Creation 34(2):6, 2012; creation.com/challenging-dogmas.
3. Sarfati, J., Galileo Quadricentennial: Myth vs fact, Creation 31(3):49–51, 2009; creation.com/galileo-quadricentennial.
phlogiston, Encyclopædia Britannica, Encyclopædia Britannica Online, 2012; Britannica.com/EBchecked/topic/456974/phlogiston.
5. Alchemyanswers.com/topic/alchemy.
6. From Greek ??µ?? (chumos) meaning juice or sap; Humours, Science Museum; sciencemuseum.org.uk.
7. What is spontaneous generation? allaboutscience.org. Spontaneous Generation; allaboutthejourney.org/spontaneous-generation.htm.
8. Discover Dialogue: Ornithologist and evolutionary biologist Alan Feduccia plucking apart the dino-birds, Discover 24(2), February 2003; see also creation.com/4wings.
9. Crichton, M., Aliens cause global warming, 17 January 2003 speech at the California Institute of Technology; s8int.com/crichton.html.
Fonte:  Creation.com via Darwinismo.

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Mudskippers (Saltadores-do-lodo): maravilhas do lamaçal!

Pesadelo criacionista ou mais evidências de projeto?
Se você já viu um documentário da vida selvagem em manguezais tropicais, provavelmente deve ter observado mudskippers no trabalho e no jogo. Esse peixe incomum, com cerca de 15 cm de comprimento, pertence ao gênero Gobius (pequenos peixes marinhos).[1] Enquanto estão na água, eles não parecem mais notáveis do que outros peixes. No entanto, uma vez que a maré se vai para expor os alagados, se torna um assunto completamente diferente. As palhaçadas domudskipper em terra são certamente divertidas de assistir. Para se mover, um mudskipper se joga para a frente, fazendo “flexões” com suas nadadeiras peitorais, um tipo de locomoção chamadocrutching (termo relacionado ao ato de andar com a ajuda de muletas).[2] Quando doismudskippers macho disputam território, eles estufam seus peitorais e mantêm a boca aberta, dando cabeçadas nas laterais do adversário. Essa cena cômica foi divertidamente capturada na série de TV sobre vida selvagem chamada “Life”.[3] O mais dramático é que um mudskipper pode tentar atrair a atenção de um companheiro por meio de um salto impressionante para o ar, seguido de um pouso deselegante.

O pior pesadelo de um criacionista?

Um peixe que passa a maior parte da vida na terra do que na água e “anda” sobre suas nadadeiras peitorais é certamente uma raridade. Alguns evolucionistas já se utilizaram domudskipper como uma suposta evidência contra a criação bíblica. Em um conhecido site anticriacionista, um blogueiro alegremente respondeu a uma imagem de dois mudskippersindonésios com o comentário: “Oh, não! O pior pesadelo dos criacionistas: um peixe caminhando!”[4]

Um vídeo online também expressa isso como um grande “pesadelo dos criacionistas”.[5] Entre as razões dadas estão o método incomum de respiração dos mudskipper e seus olhos originais (no topo da cabeça). No entanto, o golpe de misericórdia, de acordo com certos evolucionistas, é que “as nadadeiras dianteiras já não podem mais ser chamadas de barbatanas: elas são, claramente, uma transição entre barbatanas e pernas mais complexas, para andar sobre a terra”. A conclusão triunfal alcançada? “Sabendo de tudo isso, como você pode sempre alegar que não existem espécies transitórias?”

Aceitando o desafio

Contrariamente a essas afirmações confiantes, esse peixe anfíbio fascinante e único não é, de forma alguma, um problema para aqueles que veem Gênesis 1-11 como um relato histórico literal. Periodicamente, a revista Creation tem confrontado noções evolucionistas sobre peixes estranhos e maravilhosos e animais como peixes, tais como o axolotl[6] e o brachionichthyidae,[7] semelhantemente mencionados como transições evolutivas ou atavismos. Então, o que dizer de mudskippers?

Suas nadadeiras peitorais robustas são distintas daquelas da maioria dos outros gobies, possuindo hipermobilidade articular devido à sua dupla articulação móvel. Os músculos das barbatanas também são incomuns, sendo divididos em seções que movem os raios superiores e inferiores da nadadeira independentemente.[8] Estudos têm demonstrado que os raios da nadadeira são parcialmente desfeitos quando se deslocam sobre a terra, mas estão posicionados para dar o máximo de apoio para o pé sobre a lama.[9] A anatomia e a implantação dessas barbatanas fornecem a força necessária, flexibilidade, controle e amplitude de movimento para o estilo de vida do mudskipper no lamaçal.

Modificação evolutiva lenta e gradual desses órgãos cruciais de movimento exigiria muitas mutações simultâneas para o acréscimo de informação ocorrendo apenas nos lugares certos e nos momentos certos – mutações que alterassem o sistema músculo-esquelético, a fiação dos nervos e, mais importante, o desenvolvimento embrionário das barbatanas. Em vez disso, uma extensa pesquisa sobre esses tipos de alterações genéticas complexas especificadas não forneceu nenhuma evidência de que essas alterações possam ocorrer, e muito menos em tais coincidências coordenadas, como seriam necessárias.[10] Além disso, cada mutação precisa fornecer uma vantagem distinta para os peixes, a fim de ser “fixada” pela seleção natural. A probabilidade de tudo isso ocorrer é muito pequena.

O peixe que pisca

Especializações de olhos em criaturas vivas são frequentemente reivindicadas para demonstrar a verdade da evolução, mas nada poderia estar mais longe da verdade. Por exemplo, o peixe de superfície anableps (que possui olhos com o equivalente a lentes bifocais)[11] e o peixe de profundidade Dolichopteryx longipes (com seus olhos telescópicos que funcionam como espelhos para refletir flashes da luz bioluminescente de outros animais)[12] são ambos criaturas cujos desenhos de olho não podem ser explicados por apenas uma estória contada.

Mudskippers têm visão excelente ao redor,[13] que faz todo o sentido para uma criatura que poderia facilmente se tornar um saboroso lanche para os predadores, e atesta contra a suposta evolução lenta dessa funcionalidade ao longo de milhões de anos. Todas as espécies mudskipper têm olhos proeminentes posicionados em cima da cabeça, mais para frente do que na maioria dos outros peixes. Isso lhes dá visão estereoscópica limitada, permitindo a percepção de profundidade como em seres humanos. Músculos oculares externos formam um assento para os olhos do tipo de uma rede, permitindo-lhes ser levantados ou abaixados à vontade[14] e até mesmo ser completamente fechados no interior da pele cheia de líquido, quando necessário. Essa característica é essencial para manter os olhos úmidos, e os torna únicos como peixes que piscam.

A retina sensível à luz de cada olho é inclinada, de modo que está mais longe da lente em direção ao topo do olho.[15] Isso significa que pode focar objetos a diferentes distâncias com as partes superior e inferior do olho, um recurso útil para um peixe que está tanto dentro quanto fora da água.

Para qualquer uma dessas especializações complexas surgir por erros genéticos não guiados é improvável, para dizer o mínimo. Consideradas em conjunto, essas características de olhos do mudskipper representam uma solução de design brilhante para seu estilo de vida peculiar. Basta supor que olhos salientes, de alguma forma, evoluíram, mas os copos especiais hidratantes ainda tinham que aparecer e/ou a relação especial lente-retina ainda tinha que surgir. Peixe tentando fazer isso na terra, sem que conseguisse focar corretamente em objetos, e cujos olhos estavam sujeitos a ser danificados pelo ambiente seco, teria sido extremamente desfavorecido e menos apto para sobreviver.

Especialistas em respiração pela pele

Mudskippers não respiram através de brânquias, as quais são utilizadas em vez de excretar resíduos de produtos como amônia.[16] Em vez disso, a troca gasosa ocorre em toda a superfície de toda a pele, que deve ser mantida úmida para o propósito. Isso inclui a mucosa interna da boca e da garganta, que, como nossos próprios pulmões, são superfícies umedecidas revestidas com capilares sanguíneos. Mudskippers podem engolir bocados de ar através do alargamento da cavidade da garganta ao fechar uma válvula especial às brânquias. Enquanto estão na água eles são, de fato, menos eficientes na troca gasosa do que a maioria dos outros peixes, mantendo seu batimento cardíaco e o metabolismo geral a um nível reduzido para conservar oxigênio. Esse conjunto de características especiais para respiração do ar faz sentido em uma criatura que vive o estilo de vida do mudskipper. No entanto, é difícil contemplar como as forças cegas da evolução poderiam gradualmente ter mudado um peixe de respiração branquial (perfeitamente adaptado à vida em água) em uma boca e corpo de peixe anfíbio de respiração em superfície. Em cada um dos numerosos passos intermédios distantes de um peixe verdadeiro, desafios fisiológicos e anatômicos deixariam sua cabeça feia, tornando qualquer alegação de benefício de sobrevivência um pensamento ilusório.

Nada foi deixado ao acaso no projeto do mudskipper. Por exemplo, peixes em geral devem manter um revestimento muco viscoso como uma barreira contra diversos parasitas. Isso é muito mais importante para mudskippers devido ao fato de ele deslizar sobre a terra e através de suas tocas (ver mais informações abaixo). O muco dos mudskippers faz mais do que apenas lubrificar a pele, reduzindo o arrasto. Pesquisas recentes têm mostrado que ele também tem atividade antimicrobiana contra uma vasta gama de bactérias.[17] Isso inclui muitos que infectam os seres humanos, de modo que estudar esse muco pode beneficiar a humanidade.

Mudskippers atestam a criação

Mudskippers realmente são maravilhas dos mangues e alagados. Quer nos concentremos em seus olhos especiais, em sua respiração única ou reflitamos sobre sua divertida barbatana caminhante, esses peixes parecem ter uma combinação ideal de características para as criaturas que vivem na água e sobre a terra. Seus vários “desvios” da anatomia dos peixes normais mostram uma economia de design, com as partes complexas de cada sistema do corpo claramente especificadas (por instruções do DNA) e afinadas. Mudskippercertamente não é a razão para os criacionistas ter pesadelos! Aqueles que optarem por acreditar no contrário parecem ser voluntariamente ignorantes (2 Pedro 3:5).

Um pouco mais sobre o mudskipper

– Mais de 30 espécies de mudskippers existem (em cinco gêneros) e compõem a maior parte da subfamília Oxudercinae, classificadas na família Gobiidae (gobies). A especialização em mudskippers torna improvável que todos os gobies façam parte do mesmo tipo criado, no entanto.
– Mudskippers no gênero Periophthalmus fazem aquaristas gostar de alimentá-los com insetos, aranhas e outros alimentos vivos pela mão.[16]
– O tamanho médio de adultos depende das espécies, em média de 15 a 25 cm de comprimento.
– Mudskippers têm muitas especializações para a vida anfíbia. Por exemplo, em terra, eles escavam tocas em forma de J nas quais podem criar seus filhotes.
– A escavação de tocas envolve o carregamento com a boca cheia de lama macia, cuspindo-a para fora na superfície – um trabalho constante em uma zona intertidal (isto é, entre marés).[3]
– A lama e a toca aquática é muito pobre em oxigênio, então o ar de fora é engolido e liberado na parte interna da toca para arejar os ovos.[18]

Referências:
[1] Outros nomes são “kangaroo fish” e “johnny jumpers”.
[2] Pace CM, Gibb AC, Mudskipper pectoral fin kinematics in aquatic and terrestrial environments, J. Exp. Biol. 2009; 212(14):2279–2286.
[3] Episódio 4 “Fish, Série “Life” da BBC, Minutos: 17:10s-21:35s, apresentado por David Attenborough, no YouTube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=03lFLBPkmf4
[4] Comentários em pandasthumb.org. Disponível em:http://pandasthumb.org/archives/2009/02/periophthalmus.html
[5] Acessado no Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4fJaxBT52u0
[6] O peixe axolotl pode transformar (em poucas semanas) seu estilo de vida aquático para terrestre, incluindo o encolhimento de suas brânquias e um aumento na função pulmonar.In: Dykes J. The Axolotl: The fish that walks? Creation 2005; 27(4):21–23. Disponível em:http://creation.com/the-axolotl-the-fish-that-walks
[7] May K. Rare Australian fish has fins like hands, Creation 2006; 28(3):28–29. Disponível em: http://creation.com/rare-australian-fish-has-fins-like-hands
[8] Ref. 2, p. 2279. Em outros gobies, estes músculos abdutores superficialis são músculos simples (não-divididos).
[9] Ref. 2, p. 2285.
[10] Sarfati J. Refuting Evolution 2. Powder Springs, GA: Creation Book Publishers, 2011, capítulo 5. Disponível em: http://creation.com/refuting-evolution-2-chapter-5-argument-some-mutations-are-beneficial
[11] Grigg R. The fish with ‘four eyes’ (Anableps). Creation 1995; 18(1):52. Disponível em:http://creation.com/the-fish-with-four-eyes-anableps
[12] Sarfati J. Four-eyed spookfish has mirror eyes. Creation 2009; 31(4):32–33. Disponível em: http://creation.com/four-eyed-spookfish-mirror-eyes
[13] Seus campos visuais abrangem quase 180 graus para cada olho!
[14] Schwab IR. Janus on the mudflats. British Journal of Ophthalmology 2003; 87(1): 13. Disponível em: http://bjo.bmj.com/content/87/1/13.full.pdf+html
[15] Ver site do pesquisador Gianluca Polgar. Seção: Ecophysiology. Vision and mechanoreception, 2013. Disponível em: http://www.mudskipper.it/VisMech.html
[16] Muitas das informações neste parágrafo é cortesia do pesquisador Gianluca Polgar. In: Polgar G. Mudskippers: an introduction for aquarists. Disponível em:http://www.wetwebmedia.com/ca/volume_7/volume_7_1/mudskippers.html
[17] Em muitos peixes, ação antibacteriana do seu muco é muito mais específico para uma determinada bactéria. In: Ravi V, Kesavan K, Sandhya S, Rajagopal S. Antibacterial activity of the mucus of mudskipper Boleophthalmus boddarti (Pallas, 1770) from Vellar Estuary.AES Bioflux 2010; 2(1):11–14. Disponível em:http://www.aes.bioflux.com.ro/docs/2010.2.11-14.pdf
[18] Lee HJ, Martinez CA, Hertzberg KJ, Hamilton AL, Graham JB. Burrow air phase maintenance and respiration by the mudskipper Scartelaos histophorus (Gobiidae: Oxudercinae). J. Exp. Biol. 2004; 208(1):169–177. Disponível em:http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15601887
[19] Bell P. Mudskippers—marvels of the mud-flats! Creation 2012; 34(2):48-50. Disponível em: http://creation.com/mudskipper


Fonte: Texto traduzido do original Bell [2012] por Everton Fernandes Alves, mestre em Ciências da Saúde pela UEM (seu e-book pode ser lido aqui) via Criacionismo.

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Ter objetivos de vida alivia o coração e aumenta os anos (#Ikigai)

Objetivos de vida
Pessoas que têm um maior senso de propósito na vida têm um risco menor de doenças cardiovasculares e de morte por qualquer causa.
“Ter um elevado senso de propósito na vida está associado a um risco reduzido de mortalidade e eventos cardiovasculares,” escreve a equipe dos médicos Randy Cohen e Alan Rozanski no Journal of Medicine Biobehavioral.
Embora os mecanismos por trás dessa associação ainda não estejam claros, os resultados sugerem que estratégias para reforçar um senso de propósito, de ideais e objetivos na vida, podem melhorar a saúde geral das pessoas.
Ikigai
Usando uma técnica chamada meta-análise, a equipe rastreou dados de mais de 136.000 participantes de dez estudos diferentes, realizados principalmente nos EUA e no Japão.
Os estudos norte-americanos avaliaram um senso de propósito ou significado na vida, ou “utilidade para os outros”. Os estudos japoneses avaliaram o conceito de ikigai, que pode ser traduzido como “uma vida digna de ser vivida”.
Os voluntários foram acompanhados por uma média de sete anos. Durante esse tempo, cerca de 14.500 participantes morreram de variadas causas, enquanto pouco mais de 4.000 sofreram eventos cardiovasculares (infarto, derrame etc).
A análise mostrou que a morte e os eventos cardiovasculares afetaram menos as pessoas com um alto senso de propósito na vida. Após o ajuste para outros fatores, a mortalidade foi de cerca de um quinto menor para as pessoas que afirmavam ter ideais de vida ou ikigai.
Ter objetivos de vida alivia o coração e aumenta os anos
fator genético perde para outros fatores que influenciam a longevidade. [Imagem: University of Gothenburg]
Dimensão importante da vida
Embora estudos mais detalhados sejam necessários para determinar como o propósito na vida pode promover a saúde e prevenir as doenças, em especial as cardiovasculares, os dados sugerem alguns mecanismos básicos.
Por exemplo, a associação pode ser explicada fisiologicamente, servindo como um sistema de “amortecimento” do estresse; ou comportamentalmente, por um estilo de vida mais saudável.
“É de se notar que ter um forte senso de propósito de vida tem sido postulado como sendo uma dimensão importante da vida, fornecendo às pessoas um senso de motivação, vitalidade e capacidade de resistência,” comentou o Dr. Rozanski. “No entanto, as implicações médicas de viver com um sentido de propósito de vida alto ou baixo só recentemente chamaram a atenção dos pesquisadores. Estes resultados são importantes porque podem abrir novos potenciais de intervenção para ajudar as pessoas a promover sua saúde e sua sensação de bem-estar.”

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Paracetamol não apresenta benefícios contra gripe (#Saúde)

Acetaminofeno para gripe 
Muitos médicos recomendam aos seus pacientes com gripe para tomar acetaminofeno, ou paracetamol, para aliviar seus sintomas.
No entanto, um novo estudo clínico randomizado não encontrou benefícios dessa medicação nem na luta do corpo contra o vírus da gripe, e nem na redução da temperatura corporal ou outros sintomas típicos da gripe.
A boa notícia é que também não foram identificados efeitos negativos, que alguns cientistas haviam suspeitado ser possível na interação do acetaminofeno com o vírus da gripe.
Nem bem nem mal
“Nós inicialmente teorizamos que tomar paracetamol poderia ser prejudicial, já que o vírus da gripe não consegue se replicar tão bem em temperaturas mais altas, e reduzir a temperatura de uma pessoa faria o vírus prosperar. Felizmente, descobrimos que este não é o caso,” disse a Dra Irene Braithwaite, do Instituto de Pesquisas Médicas da Nova Zelândia, responsável pelo estudo.
O ensaio clínico incluiu adultos entre 18 e 65 anos de idade com infecções de gripe confirmados que foram tratados com a dose máxima recomendada de paracetamol ou por placebo durante cinco dias. Os participantes foram acompanhados por até 14 dias.
“Neste estudo, o paracetamol não foi prejudicial, mas também descobrimos que o paracetamol também não foi benéfico,” finalizou Braithwaite.
Outros estudos já demonstraram que o paracetamol pode causar danos ao fígado e que, acima da dose, o paracetamol apresenta riscos para adultos e crianças.
Nota: Há mais de um século, uma educadora norte-americana já advertia:
Costume Comum, mas Perigoso Um costume que está deitando bases a vasta soma de doenças e males mais sérios ainda é o livre uso de drogas venenosas. Quando atacados pela enfermidade, muitos não se darão ao trabalho de descobrir a causa do mal. Sua principal ansiedade é verem-se livres da dor e dos desconfortos. Recorrem portanto a panacéias, cujas reais propriedades eles mal conhecem, ou recorrem a um médico para neutralizar os efeitos de seu mau proceder, mas sem nenhuma idéia de mudar seus nocivos hábitos. Caso não sintam benefícios imediatos, experimentam outro remédio, e depois outro. Assim continua o mal (A Ciência do Bom Viver, pág. 126).
Remédio a Todo Custo Os doentes estão apressados para ficar bons, e seus amigos se acham impacientes. Eles desejam ter remédio, e se não sentem no organismo aquela poderosa influência que, em seus errôneos pontos de vista induzem-nos a pensar que deviam experimentar, mudam impacientemente de médico. A mudança aumenta muitas vezes o mal. Passam por uma série de remédios tão perigosos como os primeiros (Temperança, p. 83).
O Triste Resultado Com o uso de drogas venenosas, muitos trazem sobre si doença para toda a vida, e perdem-se muitos que poderiam ser salvos com o emprego de métodos naturais. Os venenos contidos em muitos dos chamados remédios formam hábitos e apetites que importam em ruína tanto para o corpo como para a alma. Muitos dos populares remédios patenteados, e mesmo algumas drogas receitadas por médicos, desempenham seu papel em deitar bases para o hábito da bebida, do ópio, da morfina, os quais são uma tão terrível maldição para a sociedade (A Ciência do Bom Viver, págs. 126 e 127).

Religião é benéfica para tratamento psiquiátrico

Espiritualidade distingue gente de bicho e como corpo e mente
também é fator de cura.
“É mole? Vou ao médico tratar da depressão e ele me manda rezar!” A recomendação que gerou surpresa na médica e professora universitária Maria Inês Gomes, 67, agora tem aval da Associação Mundial de Psiquiatria. No mês passado, a entidade aprovou documento declarando a importância de se incluir a espiritualidade no ensino, pesquisa e prática clínica da psiquiatria. A Sociedade Brasileira de Psiquiatria (SBP) ainda não se posicionou sobre o assunto. A proposta, obviamente, não é “receitar” uma crença religiosa ao paciente, mas conversar sobre o assunto. O indexador de estudos científicos PubMed, do governo americano, lista mais de mil estudos sobre o tema. Os recursos espirituais avaliados nesses trabalhos variam bastante, desde acreditar em Deus ou um poder superior, frequentar alguma instituição religiosa ou mesmo participar de programas de meditação e de perdão espiritual, mas a grande maioria conclui que há correlação entre espiritualidade e bem-estar.

O maior impacto positivo do envolvimento religioso na saúde mental é entre pessoas sob estresse ou em situações de fragilidade, como idosos, pessoas com deficiências e doenças clínicas. Não se trata, claro, da prova científica da ação de Deus – uma hipótese dos pesquisadores é que a religiosidade sirva, por exemplo, para reforçar laços sociais, reduzindo a incidência de solidão e depressão e amenizando o estresse causado por doenças ou perdas.

Três meta-análises (revisões científicas) já realizadas sobre o tema indicam que, após controle de variáveis como o estado de saúde da pessoa, a frequência a serviços religiosos esteve associada a um aumento médio de 37% na probabilidade de sobrevida em doenças como o câncer. O desafio é entender exatamente como isso acontece.

Uma das explicações propostas é a ativação do chamado eixo “psiconeuroimunoendócrino”, em que uma emoção positiva seria capaz de alterar a produção de hormônios que, por exemplo, reduziriam a pressão arterial. “O impacto da religião e espiritualidade sobre a mortalidade tem se mostrado maior que a maioria das intervenções, como o tratamento medicamentoso da hipertensão arterial ou o uso de estatinas”, afirma Alexander Moreira-Almeida, professor de psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Outro estudo recente publicado na revista Cancer, da Sociedade Americana de Câncer, revisou dados obtidos com mais de 44 mil pacientes e concluiu que são os aspectos emotivos da espiritualidade e da religiosidade aqueles que mais trazem benefícios para a saúde física e mental de pacientes com a doença. O mesmo não acontece quando o paciente se dedica a meramente estudar ou pesquisar sobre a religião.

Ao mesmo tempo, segundo Almeida, as crenças religiosas também podem atuar de modo negativo, quando enfatizam a culpa e a aceitação acrítica de ideias ou transferem responsabilidades. “Piores desfechos em saúde são observados quando há uma ênfase na culpa, punição, intolerância, abandono de tratamentos médicos. A existência de conflitos religiosos internos no indivíduo ou em relação à sua comunidade religiosa também está associada a piores indicadores de saúde.”

Por essa razão, é importante que os profissionais tenham em conta a dupla natureza da religião e da espiritualidade, segundo Kenneth Pargament, professor de psicologia clínica na Bowling Green State University (Ohio). “Elas [religião e espiritualidade] podem ser recursos vitais para a saúde e o bem-estar, mas também podem ser fontes de perigo”, diz ele, que esteve no Brasil neste mês falando sobre o assunto no início do mês no Congresso Brasileiro de Psiquiatria.

Ele lembra que, por muitos anos, psicólogos e psiquiatras evitaram a religião e a espiritualidade na prática clínica. Entre as razões, estaria a antipatia pela religião que sempre houve entre os ícones da psicologia, como Sigmund Freud. [Que estrago certos ícones podem fazer, perpetuando suas crenças e descrenças por meio de seus seguidores…]

Para Pargament, é importante a compreensão de que a religião e a espiritualidade são entrelaçadas no comportamento humano e que os profissionais precisam estar preparados para avaliar e abordar questões que surjam no tratamento. “Para muitas pessoas, a religião e a espiritualidade são recursos-chave que podem facilitar seu crescimento. Para outros, são fontes de problemas que precisam ser abordadas durante o tratamento. Isso precisa ser compreendido pelos profissionais de saúde.”

Entre as técnicas que estão sendo estudadas para essa abordagem estão programas, por exemplo, para ajudar pessoas divorciadas a lidar com amargura e raiva, ou vítimas de abuso sexual e mulheres com distúrbios alimentares.

Fonte: Folha.com via Criacionismo.

Nota: A verdadeira religião tem que ver com a “religação” com Deus e uma vida harmoniosa em quatro áreas básicas: espiritual, mental, física e social. A base da religião de Cristo é o amor (a Deus e ao próximo), o que resume/sintetiza os Dez Mandamentos. Quando vivemos a verdadeira religião bíblica, com seu foco na graça (perdão) e na obediência nascida do amor, a saúde mental e física é uma consequência natural. Os cientistas ainda não sabem exatamente por que a religião traz saúde. Simples: porque fomos criados para crer. Negar essa dimensão humana é convidar a doença. (Michelson Borges)

Por uma vida mais feliz e rica, estudos sugerem: case-se!

O Criador pesquisou e divulgou os resultados bem antes!
Aí vai um conselho pouco convencional nos dias de hoje, talvez até meio antiquado, para levar uma vida com mais dinheiro, menos estresse e mais felicidade: case-se. A recomendação não é nossa, mas de pesquisadores que analisaram como o casamento afeta o bem-estar do homem. John Helliwell e Shawn Grover, ambos do Canadá, publicaram um estudo no National Bureau of Economic Research sobre o assunto. O diferencial da pesquisa deles é que ela levou em conta também o nível de felicidade antes do casamento, assim foi possível saber em que medida a união com uma mulher de fato mudou a vida do homem. O estudo chegou a quatro conclusões:

1. Aqueles que se casam são mais satisfeitos com a vida do que os que permanecem solteiros, mesmo quando considerado o nível de felicidade pré-matrimônio.


2. Os benefícios do casamento persistem em longo prazo, ainda que as grandes vantagens da união surjam logo após formalizá-la.

3. O casamento se mostra mais importante durante a meia idade, quando crises emocionais costumam ser mais frequentes, porque provê amparo para enfrentá-las.

4. Homens que tornam as esposas suas melhores amigas têm em média o dobro de benefícios do que os demais dos pontos de vista financeiro e de felicidade.

“Os maiores benefícios aparecem em ambientes de alto estresse, e pessoas que são casadas conseguem lidar com o estresse de meia idade melhor porque elas compartilham a carga e compartilham uma amizade”, resumiu Halliwell em entrevista ao The New York Times.


Os resultados coincidem com os que teve Jay Zagorsky, pesquisador da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, em 2013. Ele levantou dados do censo americano que mostravam que em 2010 um casal com idades entre 55 e 64 ganhava US$ 261 mil por ano, ante US$ 71 mil de um homem solteiro e US$ 39 mil de uma mulher solteira. Obviamente, duas remunerações somadas serão maiores que uma só, mas há mais por trás disso.

Um homem casado pode trabalhar 12 horas por dia num certo período para ganhar uma promoção, e a mulher o ajudará a resolver os afazeres domésticos. Depois que o sexo feminino diminuiu a desigualdade perante o masculino na sociedade, esse padrão inverteu em diversos casais, mas os manteve no mesmo sentido: forças somadas e estáveis fazem diferença.

Mas tenha em mente que para um divorciado, em termos de riqueza, seria melhor ter continuado solteiro por mais tempo. Zagorsky concluiu que o patrimônio da pessoa que desiste de um casamento cai em média 77% após assinar os papéis da separação. Embora os dados não digam com certeza por que isso acontece, o pesquisador especulou que os gastos com os procedimentos jurídicos pesam no bolso de quem passa por isso.


Fonte: GQ Brasil.

Nota: Antes de qualquer pesquisa humana, a pesquisa-ação realizada pelo próprio Criador chegou a conclusão: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda” (Gênesis 2:18). Talvez a Bíblia não seja um manual para fideístas. Talvez a Bíblia não seja apenas um livro religioso, mas também científico e com antecipações científicas claras! Talvez a Bíblia seja proveitosa sob muitos aspectos. Na dúvida, bem, leia a Bíblia por você mesmo(a)! (Hendrickson Rogers)

Evidências da ressurreição de Jesus Cristo – 3ª parte

I. A indagação sobre se algo aconteceu ou não em determinada época, há mais de mil anos, só pode ser determinada por argumentos históricos (Wolfhart Pannenberg).
Céticos dos milagres:
Spinosa (XVII) – negou a possibilidade.
David Hume (XVIII) – negou a verificabilidade.
Citadores da existência de Jesus
Flávio Josefo (historiador judeu que trabalhou para os romanos)
Tácito (maior historiador romano da antiguidade)
Luciano de Samósata (famoso satirista grego do séc. II)
(Todos esses fazem menção da morte de Jesus, talvez de sua ressurreição e de sua crucifixão.)

O Talmude (um dos livros de tradições orais judaicas, compilado ao longo do 1° e 2° séculos) menciona a execução de alguém cujo nome leva a alguns epigrafistas crerem que se trata de Jesus de Nazaré em aramaico.
Um outro documento judeu chamado Toledot Yeshu (séc. V; mas este é um anti-evangelho), apresenta o tumulo vazio, embora a explicação ali de acontecimento natural – o corpo fora roubado pelos discípulos.

Pedra com inscrições romanas de Cláudio ou Tibério (descobridor: Wilhelm Forner e hoje se encontra na Biblioteca Nacional de Paris) sobre a punição mortal para quem “com intenção de lucrar mudasse o corpo de uma tumba para outro lugar”. Clyde Billington, Ph.D, professor de História na University of Northwestern, datou a pedra como sendo de 41 d.C e a enxerga como segura evidência da historicidade, senão da ressurreição de Cristo, ao menos de uma versão dela que já era bastante divulgada em uma década da morte de Jesus. Disponível em : < http://creation.com/nazareth-inscription-1>. Acesso em: nov. 2015.

Todos esses depoimentos extrabíblicos possuem em comum o fato de não serem simpáticos ao cristianismo e, curiosamente, nenhum deles argumentou que a história do túmulo vazio era uma lenda, que Jesus na verdade estava desmaiado e fora reanimado pelios discípulos. Pelo contrário, todos, sem exceção, admitem a morte de Jesus. Alguns a mencionam como sendo por crucifixão.

Conclusão: Jesus morreu na cruz e seu túmulo repentinamente apareceu vazio.
Esse é o Critério da atestação múltipla – fontes independentes e antigas que atestam o mesmo fato histórico.

II. O método utilizado para verificar a historicidade da ressurreição também foi usado para validar a hipótese de que

a) a escrita começou na Mesopotâmia e não com os persas;
b) Sócrates foi envenenado;
c)o rei Leônidas enfrentou os persas com apenas 300 soldados espartanos.

Se este método é usado por céticos e ateus para acreditarem nos livros de História, por que não valeria para acreditarem no relato das Escrituras?

III. Mais evidências:

1ª) Jesus, de fato, morreu crucificado, foi sepultado e seu tumulo apareceu misteriosamente vazio. (Fatos confirmados por autores da antiguidade que estavam fora do círculo do cristianismo).

2ª) Critério da atestação múltipla – reconhecemos que a força dos depoimentos tanto bíblicos quanto extrabíblicos aumenta quando percebemos que eles procedem de fontes diferentes e independentes umas das outras. Isso elimina praticamente por completo a possibilidade de serem testemunhos forjados.

3ª) As próprias pequenas contradições entre os relatos confirmam que não houve nenhum arranjo artificial dos relatórios. O depoimento original das testemunhas permaneceu inalterado.

4ª) O argumento textual dos evangelhos não procura fabricar evidências artificiais. Por exemplo, as mulheres que primeiro viram o túmulo vazio não tinham nenhuma força jurídica em seu testemunho; no entanto, isso não foi omitido do texto dos evangelhos.

5ª) Se crermos que a crucifixão ocorreu, mas que a ressurreição é um mito, então criamos um problema sem solução: estudos comprovam que o mito demora muito tempo para se estruturar na tradição de um povo. Mas, o hiato entre a morte de Jesus e as confissões mais antigas de fé que temos a esse respeito é curto demais para justificar o nascimento, maturação e estruturação de um mito com tantos detalhes confessionais como este apresenta! O relato está perto demais dos eventos a que faz referência. Logo, não pode ser uma tradição baseada em fatos mitológicos.

6ª) As aparições do Cristo ressurreto não encaixam na categoria de alucinação, visão espiritual ou delírio coletivo. São aparições reais, táteis que envolveram mais de quinhentas pessoas num período de aproximadamente quarenta dias.

7ª) Não havia nos discípulos nenhuma predisposição mental para aceitar a ressurreição. Eles nem sequer entenderam o que Jesus lhes falara a esse respeito! Assim, descarta-se a ideia de que estivessem mentalmente dispostos a serem influenciados por uma ilusão.

8ª) Se a ressurreição não fosse uma realidade o movimento não sobreviveria! Os discípulos saberiam que tudo não passava de uma farça e, lógico, não teriam por que arriscar sua própria vida por uma mentira que não lhes trazia nenhum lucro.

Com a palavra os pesquisadores (céticos inclusive):

I) Em 1997 a universidade de Oxford publicou uma série de discursos acadêmicos iniciados um ano antes num simpósio ocorrido em Nova Iorque. O tema era a Ressurreição de Cristo e o Dr. Gerald Collins, professor emérito da universidade gregoriana de Roma apresentou uma lista de dezenas e dezenas de especialistas de várias universidades do mundo mostrando que, tanto entre liberais quanto entre conservadores, a disputa teológica atual não parece ser quanto à historicidade do túmulo vazio e sim quanto ao que provocou o esvaziamento da tumba. Depois de muitas pesquisas David Van Daalen, professor de Novo Testamento, chegou a seguinte conclusão:

É tremendamente difícil negar o fato do túmulo vazio com elementos da História. Muitos questionadores fazem sua oposição baseados em considerações filosóficas ou teológicas. Mas, a maioria dos acadêmicos de Novo Testamento são honestos em lidar com esses fatos inegavelmente empíricos.

II) Dr. Geza Vermes, pesquisador judeu e autor de vários livros sobre o tema, admitiu:

Quando cada argumento é pesado e considerado, a única conclusão plausível para o historiador deve ser a de que […] as mulheres que foram prestar seu último lamento a Jesus encontraram, para sua consternação, não um corpo, mas um túmulo vazio.

III) Dr. Marcos Borg, negador da historicidade do Novo Testamento, no entanto admite não poder desmenti-lo:

Não faço a mínima ideia do que aconteceu ao corpo de Jesus e nem sei dizer se essa ressurreição envolveu seu corpo, também não tenho ideia se isso envolveria a tumba vazia […] De todo modo eu não veria problema se algum dia os arqueólogos achassem o corpo de Jesus. Para mim isso não traria descrédito à fé cristã ou à tradição cristã.

IV) Dr. Shimon Gibson, arqueólogo associado do Albright Institute of Archaeological Research de Jerusalém, mesmo sem afirmar qualquer fé na ressurreição, admitiu a morte de Jesus e o sumiço de seu corpo; e após avalizar as muitas possibilidades para o fato, afirmou:

Essas teorias [para o túmulo vazio] são estranhas e todas estão baseadas na falta de senso […] A realidade é que não temos outra explicação histórica para o túmulo além daquela que já adotamos pela teologia, isto é, a ressurreição. Eu deixo com o leitor a decisão do que pensar acerca desta realidade.

V) Professor Gerd Ludemann, um dos mais céticos alemães da historicidade do Novo Testamento; para ele, menos de 5% dos ensinamentos atribuídos a Jesus seriam de fato originários de Sua Pessoa; no entanto, ele admitiu que:

É possível tomar como certeza histórica que Pedro e os discípulos tiveram experiências com Jesus após sua morte e que Jesus apareceu realmente a eles como o Cristo ressuscitado.

VI) O falecido professor Norman Perrin, um cético pesquisador da Universidade de Chicago, também declarou:

Quanto mais estudamos a tradição em relação às aparições de Jesus, mais descobrimos a rocha firme sobre a qual essa tradição está baseada.

VII) Por causa disso (e de muito mais), o filósofo e teólogo J. T. Moreland afirmou:

Hoje, praticamente, nenhum acadêmico especialista em Novo Testamento nega que Jesus apareceu a um número de seus seguidores após sua morte. Alguns acadêmicos interpretam essas aparições como alucinações subjetivas ou visões objetivas concedidas por Deus, mas não visões de um corpo físico. Contudo, nenhum deles nega que os crentes realmente tiveram algum tipo de experiência fora do comum.

VIII) Dr. Pinchas Lapide, um judeu ortodoxo, numa de suas palestras na Universidade de Göttingen na Alemanha:

Eu não excluiria de modo algum a ressurreição de Jesus como algo impossível de ter acontecido.

Em seu livro (p. 33) ele declarou: “Eu entendo, com base em minhas pesquisas, que a ressurreição de Jesus não foi uma invenção da comunidade de discípulos, mas um evento real […] Quando que um bando de temerosos apóstolos poderia repentinamente se transformar numa só noite numa confidente sociedade missionária? […] Nenhuma visão ou alucinação poderia explicar uma transformação tão revolucionária.” (LAPID, Pinchas. The resurrection of Jesus: a Jewish perspective. Augsburg Fortress Pub, 1983.)

Fonte: Transcrição por Hendrickson Rogers da trilogia sobre a Ressurreição, do programa Evidências apresentado pelo Dr. Rodrigo P. Silva. (Você pode assistir aos três programas na segunda parte desta pesquisa.)

Análise a 1ª parte aqui e a 2ª parte aqui.

A ‘assinatura química’ de Deus

Dos aminoácidos à origem da vida Os aminoácidos e os açúcares são constituintes básicos dos seres vivos. Os aminoácidos formam as proteínas, e os açúcares, os carboidratos. Quando nos aconselham a comer carne é porque precisamos de proteínas; logo, estamos comendo uma seqüência de aminoácidos. Certamente não será à mesa de refeições que os pesquisadores irão se satisfazer na eterna busca por explicações científicas para a origem da vida. Mas o professor Marcos Eberlin, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, acredita estar ajudando num passo importante em direção à definição da arquitetura química dos seres vivos. 


Eberlin e sua equipe do Laboratório Thomson (do IQ) fazem parte de um projeto sobre homoquiralidade, iniciado a partir de experimentos de um aluno seu, Fábio Gozzo, e do professor Robert Graham Cooks, na Universidade de Purdue (EUA). Eles formam um grupo de cientistas que espera ter encontrado a resposta para um dilema iniciado há dois séculos por Louis Pasteur, depois de provar que os seres vivos nascem obrigatoriamente da própria espécie. 


“Homo significa homogêneo e quiralidade é a propriedade que algumas moléculas têm de serem quase idênticas. Elas só diferem porque, num espaço tridimensional, uma aponta para a direita e outra para a esquerda, como se fossem nossas mãos espalmadas”, afirma Eberlin. As chamadas moléculas quirais foram descobertas por Pasteur. Ao realizar experiências com o ácido tartárico, o químico francês observou no microscópio que eram na verdade dois cristais distintos e os separou. Todas as propriedades físicas e químicas eram as mesmas, exceto uma: quando se passava uma luz polarizada, um dos cristais desviava a luz para a direita e outro para a esquerda. 


Parece complicado, e é. Por isso, o professor da Unicamp evita confundir o leitor com detalhes. Insiste apenas no fato de que, sintetizando essas moléculas em laboratório, se faz um conjunto, uma mistura das duas nas mesmas proporções: metade L (de levógeros, que são as moléculas canhotas) e metade D (de dextrógeros, as moléculas destras). Em tudo o que existe na natureza, elas deveriam sempre coexistir, se misturar. 


“O surpreendente, quando olhamos o organismo humano, é que todos os aminoácidos são L, não temos nenhum D. Daí analisamos os açúcares, que também deveriam ter L e D, mas todos são D e nenhum L. Como explicar isso num mundo todo assimétrico, aquiral, onde sempre deveríamos encontrar uma mistura dos dois?”, questiona Eberlin. Não existe (ou não existia) nenhuma explicação lógica, dentro da ciência, para que se privilegiasse uma dessas formas. Como explicar essa separação do D para os aminoácidos e do L para os açúcares na formação de seres vivos? 

Espectrometria de massas A espectrometria de massas é uma técnica de análise instrumental da química em que se visualiza com precisão o universo molecular. Foi por meio dela que as equipes de Marcos Eberlin e de Robert Cooks realizaram experimentos, detectando algo inédito: “Pegamos uma mistura L e D de um aminoácido e conseguimos colocar no L uma marca química, distinguindo-o do D. Depois, marcamos dois. Percebemos então que os L e D se agrupavam naturalmente: os D de um lado, formando uma estrutura cilíndrica, e os L para outro, formando outra estrutura cilíndrica. Foi bastante interessante, pois nunca se pensou que esse processo de separação pudesse ocorrer naturalmente”, lembra Eberlin. 


Era um arranjo geométrico tridimensional especial. Como ilustração, o pesquisador da Unicamp recorre às brincadeiras de roda: “Se alguém for brincar virado de costas ou dando as mãos invertidas, não vai se encaixar na roda. O mesmo se dá com os aminoácidos, que se agrupam porque a estrutura é como a de uma roda: somente aqueles que dão a mão corretamente se unem – somente os L (virados para a esquerda) ou os D (virados para a direita)”. 


O projeto na Unicamp sobre técnicas modernas em espectrometria de massas e suas aplicações em química e bioquímica conta com financiamento da Fapesp e, na Universidade de Purdue, da agência National Science Fundation (NSF). Eberlin ressalta que talvez se tenha proposto uma explicação apenas para o primeiro passo do processo de homoquiralidade dos seres vivos, de como separar naturalmente os aminoácidos. A segunda etapa, da seleção, possivelmente nunca será explicada na totalidade. Na mesma pesquisa, comprovou-se também a propagação desse processo de separação para outros aminoácidos, visto que o organismo não possui apenas um, mas vinte aminoácidos. “Quando nada se tem, o primeiro passo é extremamente importante”, justifica. 

Teorias obscuras Na opinião do professor, todos que tentam explicar a homoquirogênese (a criação da homoquiralidade dos seres vivos) de certa forma usam teorias um tanto “obscuras”, processos físicos como ação de luz polarizada, campo magnético da Terra e separação na superfície de cristais. “São teorias difíceis de provar ou contestar. São fundamentos meio esotéricos, como a de que os aminoácidos quirais teriam surgido em outro planeta e trazidos para a Terra por um cometa. Era uma questão mais de fé do que de razão, em que se acreditava ou não. Este é o primeiro mecanismo químico relacionado com a homoquiralidade e, conseqüentemente, com as teorias sobre a origem da vida.” 


Os cientistas, ao procurarem entender a arquitetura química dos seres vivos, adquirem maior conhecimento de nosso corpo, ampliando as condições de melhor cuidar dele, preconiza Marcos Eberlin. Como cristão, ele confessa: “Minha grande motivação para fazer ciência é entender como Deus cria as coisas, usando as próprias leis da química e da física. Se você perguntar a outro cientista, ele poderá dizer que procura entender como se dá a criação pela natureza. Para mim, esse processo de separação dos aminoácidos e açucares é uma marca, a ‘assinatura química’ que Deus deixou nos seres vivos.”


O planeta Terra evoluiu durante bilhões de anos ou foi criado em… minutos?

Radiohalos de polônio
Podemos encontrar evidências de uma “Terra jovem” nos elementos radioativos. Dr. Robert V. Gentry, físico nuclear e a maior autoridade mundial sobre halos de polônio, fez uma descoberta ímpar. Antes de anunciar a descoberta, é importante ressaltar que o Dr. Gentry trabalhou 13 anos para o Laboratório Nacional de Oak Ridge, EUA (1969-1982). Ao longo da carreira como cientista, ele passou a maior parte do tempo investigando vestígios de radioatividade de polônio 218 inscritos em granito.[1] O físico descobriu que os granitos (encontrados em toda parte do planeta) contêm alguns radiohalos produzidos por isótopos de polônio primordial (quando não existe um precursor identificável desse elemento). Os halos de polônio, anéis causados ​​por danos da radiação na estrutura cristalina do mineral hospedeiro, foram encontrados em granitos considerados pré-cambrianos, revelando que essa rocha possivelmente foi formada de forma repentina (em torno de três minutos).[2, 3] Porém, de acordo com princípios evolutivos, esses halos não poderiam estar ali (a radioatividade do polônio primordial não poderia ser capturada na forma de halo), pois se acredita que os granitos teriam sido originados de um estado derretido que se resfriou, cristalizou e endureceu após milhões de anos.[2: p. 61]

Por outro lado, os achados do Dr. Gentry mostram a impossibilidade de os granitos terem se formado em um período de tempo tão extenso, visto que a radioatividade dos halos de polônio desapareceria muito antes de a rocha ter se solidificado. Isso porque os halos possuem meia-vida (se dissolvem) aproximada de três minutos, a menos que a rocha se solidificasse em processo frio (abaixo de 300 ºC), nesse pequeno intervalo. Essas evidências parecem sugerir que as rochas [pelo menos as graníticas] deste planeta foram formadas instantaneamente, em condição fria. Se confirmado, é uma evidência clara de “Terra jovem”.

As pesquisas do Dr. Gentry resultaram na autoria e coautoria de mais de 20 artigos em publicações científicas, tais como ScienceNatureGeophysical Research LettersAnnual Review of Nuclear Science e Earth and Planetary Science Letters.[4] Ele realmente foi muito aclamado pelo mundo da ciência, até que alguém percebeu que sua descoberta colocaria em causa a teoria da evolução e o big-bang. Foi então que lhe cortaram verbas, não publicaram mais seus artigos e o baniram de alguns laboratórios norte-americanos.[5] Até onde se sabe, as publicações do Dr. Gentry ainda não foram refutadas por nenhuma publicação em periódicos revisados por pares.

O curioso é que quando Gentry começou sua pesquisa ele era evolucionista. Hoje o Dr. Gentry é um cientista criacionista plenamente convencido da “Terra jovem”, e defende a criação das rochas presentes na Terra de igual forma em uma etapa única da semana da criação, conforme relatado em Gênesis 1:1, 2. Gentry reuniu todas as evidências que ele acumulou ao longo de suas pesquisas em um livro intitulado Creation’s Tiny Mystery.[2] Diante disso, deixo aqui uma questão intrigante levantada pelo jornalista Michelson Borges: e se a origem da Terra não foi como uma massa superaquecida e sim modelada a frio, como sugerem as pesquisas de Robert Gentry com os radiohalos de polônio?

Quer saber mais sobre a verdadeira idade da Terra? Clique aqui e aqui e assista aos documentários de 1996 realizados pelo Dr. Gentry.[6] E clique aqui, caso você queira mais detalhes sobre os radiohalos de polônio.

Referências:
[1] Criação Wiki, 2012. Disponível em: http://creationwiki.org/pt/Robert_Gentry
[2] Gentry RV. Creation’s Tiny Mystery. 3ª ed. Tennessee: Earth Science Associates, 1992. Disponível em: http://www.halos.com/book/ctm-toc.htm
[3] Taylor S, McIntosh A, Walker T. “The collapse of ‘geologic time’”. Journal of Creation2001; 23(4):30-34. Disponível em: http://creation.com/the-collapse-of-geologic-time
[4] Publicações do Dr. Robert V. Gentry. Disponíveis em: http://www.robertvgentry.com/
[5] Silva Júnior BG. “Criacionismo: A verdadeira idade da Terra.” Evidências, 2009. Disponível em: http://evidencias1.xpg.uol.com.br/
[6] Gentry RV. The Young Age of the Earth. Earth Science Associates LLC, Alpha Productions, 1996.
[7] Gentry RV. Fingerprints of creation. Earth Science Associates LLC, Alpha Productions, 1996.

Fonte: Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui (via Criacionismo). 

Cientistas têm classificado símios como hominídeos

[Comentários entre colchetes de Michelson Borges] Uma parte crucial da árvore genealógica da espécie humana virou um saco de gatos, uma bagunça completa, argumentam dois respeitados paleoantropólogos americanos. O problema é o conjunto de espécies hoje classificadas no gênero Homo, grupo ao qual pertence, é claro, o Homo sapiens, ou seja, o ser humano de anatomia moderna, e seus primos europeus extintos, os neandertais. É verdade que, nesses dois casos, não há grandes dúvidas – tanto que análises de DNA revelaram episódios de miscigenação entre humanos modernos e neandertais [claro, porque eram todos humanos]. Para Jeffrey Schwartz, da Universidade de Pittsburgh, e Ian Tattersall, do Museu Americano de História Natural, no entanto, a coisa fica feia quando o objetivo é entender formas mais arcaicas de ancestrais da humanidade. Escavações na África e em outros lugares do mundo revelaram um minizoológico dessas criaturas – há o H. habilis, o H. rudolfensis, o H. ergaster, o H. erectus e formas mais misteriosas, conhecidas simplesmente como “Homo primitivo”, isso sem falar em alguns outros nomes científicos que acabaram não pegando [aí estamos falando de fragmentos de ossos de macacos que os darwinistas querem sempre promover a “elo perdido”]. Tais nomes científicos designam fósseis que viveram num intervalo relativamente curto do tempo geológico – grosso modo, entre 2,5 milhões e 1,5 milhão de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista].

Em artigo na última edição da revista especializada Science, Schwartz e Tattersall defendem que esse milagre da multiplicação da nomenclatura foi longe demais [milagre a Science ter publicado um artigo tiro no pé como esse…]. Boa parte dos fósseis […] não deveria estar no gênero Homo, dizem eles.

“Monofilético” é a palavra-chave, disse Tattersall à Folha. O termo, empregado em estudos sobre o parentesco evolutivo entre seres vivos, designa um grupo que inclui uma espécie ancestral e todos os seus descendentes. O indício-chave desse parentesco são (prepare-se para outro palavrão em grego) as chamadassinapomorfias, que não passam de características compartilhadas por todos os membros do grupo – e apenas entre eles.

Gêneros de seres vivos, como o Homo, precisam ser grupos monofiléticos. Embora não haja uma regra estrita sobre quão inclusivos eles podem ser (ou seja, sobre a diversidade de espécies que podem “caber” dentro de um gênero), de modo geral um gênero congrega espécies de parentesco bastante próximo. Um exemplo que ajuda a entender isso no caso de mamíferos como nós é o do gênero Panthera, que congrega, entre outros, onças-pintadas, leopardos, leões e tigres [convenhamos, muito mais semelhantes entre eles do que macacos e humanos].

A principal ferramenta usada ainda hoje pelos cientistas para classificar espécies (ainda vivas ou extintas) em gêneros é a semelhança anatômica ou morfológica. “Uma vez que o gênero Homo necessariamente tem de abrigar o H. sapiens, o jeito óbvio de organizar as coisas é partir dessa espécie e ver quais formas extintas formam um agrupamento monofilético e morfologicamente unificado com ele”, explica Tattersall. Para ele, porém, não é o que anda sendo feito. “Os paleoantropólogos têm simplesmente enfiado fósseis mais e mais antigos [ou muito diferentes de nós] no gênero sem se preocupar muito com a questão da morfologia. Em vez de fazer as coisas com cuidado, os trabalhos seguem o desejo de descobrir o ‘Homo mais antigo’, o que não dá muito certo.” [E por que fazer isso? Para ter seus quinze minutos de fama, promovidos por alguma publicação científica ou pela mídia popular, que adora publicar matérias sensacionalistas sobre nossos supostos ancestrais.]

Frequentemente, o que se tem é só isso
Segundo ele, essa corrida acabou praticamente abandonando a busca por sinapomorfias, ou seja, traços capazes de unir de forma coerente os fósseis classificados como Homo.

De fato, existe uma enorme diversidade entre os primatas extintos hoje incluídos no gênero: há desde tampinhas (com 1,40 m de altura ou menos) de cérebro pouco maior que o de um chimpanzé, como oHomo habilis, até criaturas que fabricavam ferramentas relativamente complexas e tinham o corpo alto e esguio de um maratonista queniano, caso de alguns exemplares do Homo erectus. [Veja quanta diferença agrupada aleatoriamente num mesmo grupo.]

Outros cientistas, como Esteban Sarmiento, da Fundação Evolução Humana (EUA), dizem que tal tendência tem levado cientistas mais afoitos a enxergar hominídeos em toda parte [Uau! É exatamente o que nós criacionistas temos dito há muito tempo. Mas quem ouve os criacionistas?] – certos fósseis na verdade seriam de grandes macacos primitivos. “Existe um desejo subliminar de enxergar certos fósseis como hominídeos”, pondera Tattersall. “Nós, por exemplo, descobrimos que muitos dentes do Extremo Oriente atribuídos ao Homo erectus poderiam ser interpretados de forma mais razoável como pertencentes a primos dos orangotangos [pois é…]. O status de hominídeo de algumas formas africanas muito antigas chegou a ser contestado.”

Diante do aparente impasse, o que fazer? A sugestão de Schwartz e Tattersall é simples: começar de novo, praticamente do zero. Eles defendem que é preciso reanalisar cuidadosamente a morfologia de cada fóssil de hominídeo e, a partir daí, propor agrupamentos novos e mais coerentes. [Será que os editores de livros e revistas darão o braço a torcer e estarão dispostos a enviar para a reciclagem de papel tudo o que já foi publicado e continua em circulação? Por quanto tempo mais os livros didáticos vão apresentar a hipotética “árvore evolutiva” humana como um “fato confirmado”? Quantas pessoas ainda serão ensinadas a respeito disso e continuarão crendo que temos ancestrais simiescos?]

Segundo eles, isso quase certamente levará os especialistas a jogar na lata do lixo da nomenclatura paleontológica vários dos nomes científicos que são populares hoje; ao mesmo tempo, novos gêneros deverão ser criados para acomodar os hominídeos “sem-teto”. [E de novo deverá entrar em cena muita especulação, muita imaginação e muito trabalho de pintores e escultores.] […]

Fonte: Folha.com via Criacionismo.